"Acima de tudo, procurem sempre sentir profundamente qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um revolucionário." Che Guevara (Cartas aos filhos)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Arnaldo Jabor o "cara" do trabalho sujo.

O comentarista do Jornal da Globo e da Rádio CBN - Arnaldo Jabor, é o cara escalado pelos Marinhos para fazer o papel de bôbo da corte, cheio de trejeitos e com as madeixas desgrenhadas, vai destilando fel e arrostando o Presidente Lula de forma destemperada, só desesperança e pessimismo em relação ao nosso país.
Encontrei um post na blogosfera de 2007 sobre o comportamento político de Jabor. Continua atual, Jabor faz o papel sujo para a tucanalha, leiam abaixo:

"ARNALDO JABOR O MANIPULADOR
Por MIGUEL DO ROSÁRIO
Arnaldo Jabor é um hábil manipulador das palavras. Para ser um bom escritor, no entanto, é preciso caráter. Seja um escritor de ficção, seja um escritor de política. Jabor inventou uma ideologia, o lulo-sindicalismo, termo que usa e abusa como um selo criminal colado em todo problema brasileiro. Tem um bueiro vazando na Visconde de Pirajá? A culpa é do "lulo-sindicalismo". Com isso, Jabor criminaliza Lula, eleito duas vezes com mais de 60 milhões de votos, e os sindicatos, que representam a única força política capaz de se contrapor aos interesses anti-trabalhistas. Antes de Lula, dizia-se que não se podia aumentar o salário mínimo sem causar uma grande onda de desemprego. Por conta desse mito, os governos anteriores, especialmente o de Fernando Henrique Cardoso, permitiu a corrosão da renda do salário mínimo sem que Arnaldo Jabor visse nisso algum problema. Fome, salários baixos, miséria? E daí? O importante é evitar a malaise...
Para Jabor, fatores como aumento do salário mínimo, aumento do emprego formal, melhora da distribuição de renda, não significam muita coisa. Existe um grande mal no ar, uma terrível depressão, um desalento. Estamos anestesiados, diz Jabor. Impotentes. Que importa se só agora a Polícia Federal trabalha de verdade? Que importa se Lula reformou profundamente a PF, contratando milhares de novos policiais, por concurso, injetando verba e entusiasmo na instituição, que por conta disso está conseguindo realmente fazer a diferença na guerra contra a corrupção? Não importa. Não importa. Não importa. A corrupção continua aí e estamos de mãos atadas. "O governo Lula tem o álibi de ser um governo do povo", explica Jabor. "O discurso oficial ideológico é um sarapatel de idéias". Que frase feia, meu Deus. Tudo bem, continuemos. Jabor diz que o tal discurso é "cepa herdada (resistente a antibióticos) de um autoritarismo leninista, que cruzou com os germes do sindicalismo oportunista", etc, etc. Peraí, onde tem autoritarismo no discurso do governo? E o novo sindicalismo brasileiro, se tem seus defeitos, como qualquer instituição tem, ele tem o mérito de ser um dos mais modernos no mundo, com financiamentos oriundos de fundos de pensão e impostos específicos.
Jabor, assim como FHC, é uma cassandra à procura de catástrofes. O colunista do Globo "culpa" o bom estado da economia brasileira por nosso alienamento. Como as coisas estão indo bem, estamos nos deixando levar pelo lulismo, quando o certo é que nos organizássemos para combatê-lo. Que importa se as massas estão satisfeitas? Ora, as massas. As massas que se fodam! O que Jabor omite, no entanto, é que a economia brasileira não apenas vai bem, como reúne circunstâncias e fatores positivos que nunca reuniu antes: um crescimento continuado, com distribuição de renda, aumento da capacidade produtiva, ampliação da base energética, com aumento da renda do trabalhador e da oferta de emprego formal. E tudo isso combinado com sólida estabilidade macro-econômica, superávit primário e inflação baixa.
Gostaria de compreender, portanto, o que deprime tanto Jabor. Será que ele não lê o caderno de economia do próprio jornal onde escreve? A própria Miriam Leitão, sempre tão pessimista, escreveu uma coluna, no domingo passado (se não me engano), citando os reiterados elogios que o diretor do Fundo Monetário Internacional faz ao governo Lula. Não me importo com o que diz o FMI, mas a Miriam Leitão, o Globo e o Jabor deveriam se importar. Hoje o Brasil não deve mais nada ao FMI, portanto as sugestões do FMI podem voltar a ser apreciadas com serenidade, como críticas positivas ou negativas a serem ouvidas e avaliadas de acordo com sua pertinência.
Jabor fala hoje em "bolsa-cabresto", referindo-se obviamente à bolsa família, omitindo estudos de renomadas instituições nacionais e internacionais sobre a validade e eficácia da política assistencial do atual governo, que está sendo inclusive copiada para aplicação em outros países, mesmo aqueles governados por forças conservadoras.
No exterior, Lula é respeitado pelas forças conservadoras e pela esquerda. Aqui, parte de nossa imprensa insiste em sucumbir a este obscuro malaise metafísico, obsessivamente produzido e reproduzido por colunistas como Arnaldo Jabor, e que definitivamente não corresponde à realidade da maioria da população, pobres ou ricos. Talvez haja realmente algum grupo de ricaços enfarados, empoadas madames que enviam emails de amor e ódio ao ex-cineasta, o mesmo grupo que tentou se articular no Movimento Cansei, aquele cujo organizador, Jorge Doria, liderava passeatas de cãozinhos de luxo em Campos de Jordão. São os extremistas da desilusão. O Brasil pode estar com sua economia bombando, ter encontrado petróleo suficiente para mais um século, ser escolhido para Copa do Mundo 2014, comércio exterior recorde, etc, etc, mas eles estarão sempre lamentando a miséria brasileira. O Brasil descobriu o mega-campo Tupi e nenhum jornal fez caderno especial analisando as perspectivas políticas, econômicas, sociais, geopolíticas que se abrem para o Brasil. Quando morreu a Princesa Diana, aí sim, fizeram cadernos especiais e longos documentários na televisão. Nossa mídia parece ter ficado muito mais empolgada com o "Por que no te callas" do rei espanhol do que com a descoberta das novas reservas de petróleo."

Extraído dos blogs abaixo:
http://oleododiabo.blogspot.com/
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/11/403155.shtml

6 comentários:

Recomenzar disse...

Me cuesta entenderte pero como me gusta tu blog trato de leerte besossss

Anônimo disse...

E ... o movimento estudantil petista quando soube que o ex-reitor da UFPA Alex tinha recebido uma verba extra polpuda e que iria fazer alojamento estudantil no campus do guamá, invadiram o seu gabinete e exigiram que fosse auditório de luxo, como de fato aconteceu, posto que, alojamento serviria mais para acoitar vagabundo. Ainda essa semana na UFPA encontrei um bando de petista fazendo campanha para que uma professora doutora pela França fosse eleita para um cargo, porquanto, se eleita, não ministraria mais aula. Ao indagá-los esses disseram que o bom é ter professor o mais imprestável possível e seria um luxo gastar gente tão bem qualificada com um bando de imprestáveis. Além disso, o docente que não fizer isso vai morrer de fome.

J. Pinto Durão disse...

Recomenzar,
Sempre que puderes retornes.
abs

J. Pinto Durão disse...

Christian,
Obrigado por considerar o nosso blog interessante.
Vou te visitar.
abs

J. Pinto Durão disse...

Anônimo,
Temos que investigar com muita cautela o que foi relatado.

Anônimo disse...

Uma coisa é a constatação dos graves problemas estruturais que existem no chamado Terceiro Mundo, outra coisa é o tipo de comportamento que deve ser adotado para a superação destes problemas. Tem estado em voga uma posição política terceiro-mundista, que é uma forma travestida de consciência de escravo. É jogar toda a responsabilidade dos nossos erros nos países avançados, o que é uma forma cômoda de ficarmos em paz com nossa consciência. É atribuir todas as falhas, problemas, ineficiências e incompetências a eles. Uma consciência de coitadinho. A partir desta postura, fica muito fácil dizer que as coisas aqui não são melhores devido à dívida externa. A solução é literalmente "não pagar, suspender o pagamento da dívida externa". É curioso que aqueles que emprestaram dinheiro ao Terceiro Mundo sejam considerados criminosos. Se há algum problema aqui, certamente não diz respeito àqueles que nos empretaram dinheiro, mas sim ao que fizemos deste dinheiro. Eles não são responsáveis por nossa imcompetência. Acontece que esta consciência de escravo tem uma grande popularidade e, sobretudo, rende muitos votos. Seja por uma má consciência ou mau caráter, ainda se alimenta muito nas áreas do mundo subdesenvolvido a ideologia terceiro-mundista. Levantar-se contra esta posição é considerado sinônimo de conservadorismo, o que claramente trata-se de um profundo equívoco. O país pode ser subdesenvolvido, mas as mentalidades não devem sê-lo.