"Acima de tudo, procurem sempre sentir profundamente qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um revolucionário." Che Guevara (Cartas aos filhos)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Gracchus Babeuf: Liberté, égalité, fraternité.

Para começar a minha participação neste espaço de resistência, democrática e plural, antes de fincar as minhas raízes na revolução de outubro, vou buscar meu alimento na utopia que se inicia em terras francesas: Liberté, égalité, fraternité.
Amigos de Ananindeua, amigos da Amazônia brasileira, estou aqui atendendo o convite do Xico Rocha e Duda Bueres. Quero construir um blog onde possamos resgatar o passado de luta de muitos virtuosos, e esquecidos...
Vamos começar com o comunista de primeira hora François-Noël Babeuf (1760-1797):Babeuf era filho de camponeses, foi autodidata como o nosso companheiro Duda Bueres, dentre as várias contribuições dadas por ele, no contexto revolucionário, se apresenta o Cadastre Perpétuel que seria um plano de reformas fiscais publicado em 1789.
Babeuf, logo depois que Robespierre levou o destempero (caiu) publicou A Tribuna do Povo, considerado, por muitos, o primeiro jornal comunista. Era radical, votou pelas leis agrárias e contra a propriedade individual. Resolveu conspirar, como todo bom comunista, foi partícipe da "Conspiração dos Iguais".
Algo que marcou Babeuf na morte de seu pai, quando dava os últimos suspiros Claude Babeuf fez que o filho jurarasse no seu leito de morte que iria defender até a morte os interesses do povo. Influenciado por Rousseau e constatando que as condições de vida da maioria da população eram muito duras, escreve bastante em favor da igualdade e da coletivização das terras. Nos seus escritos se apresentam os sinais de seu futuro socialismo...
Pela "Conspiração dos Iguais" juntamente com Maréchal e Buonarotti, Babeuf foi condenado e guilhotinado.
Babeuf morreu.
Viva Babeuf!!!

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